“Não há cura para a Bieber Fever”, brincou o a sensação pop de 17 anos de idade, Justin Bieber, em uma entrevista, e provavelmente não há cura para o zumbido no ouvido após a exposição de duas horas pelos níveis de decibéis gerados pelos mais de 100 mil fãs que lotaram o O2 gritando por seu ídolo.
A Febre Bieber atingiu Dublin, e os pais estão sentindo de repente a força impressionante do poder de hormônios, com seus filhos, normalmente bem ajustados se transformando em loucos “Beliebers”, perseguindo seu ídolo no Facebook, Twitter e até mesmo na Grafton Street, quando um rumor se espalhou de que Bieber tinha ido ao local fazer compras.
Com apenas 17 anos, Bieber é um fenômeno pop de boa-fé, o mais jovem cantor a liderar as paradas dos EUAdesde Stevie Wonder em 1963. Ele tem mais de sete milhões de seguidores no Twitter, alcançando rapidamente Lady Gaga, mais de 21 milhões de amigos no Facebook. Mas a coisa mais surpreendente sobre este jovem galã de Ontário, no Canadá, é que ele atingiu por toda essa fama sem o auxílio de um reality show.
As vendas de ingressos para os dois shows de Bieber em Dublin (que se esgotaram em 20 minutos) foram rigorosamente controladas.
Na O2, os fãs foram animados desde o início, gritando para qualquer coisa que se movesse no palco. A apresentação de Willow Smith instigou ainda mais o frenesi.
Quando o estouro de Bieber apareceu no palco, ele não decepcionou, entregando um impressionante e bem coreografada show pesado com músicas cativantes e hinos pop, incluindo One Less Lonely Girl, Somebody To Love, Never Let You Go e Baby. Ladeado por bailarinos, e vestido com trajes de dança de rua, Bieber mostrou que ele tinha os movimentos, a voz, as melodias e – mais importante – o fator X.
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